terça-feira, 24 de julho de 2012

Construindo o amanhã


Agora é possível fazer o agroturismo pelo interior. O município, segundo o caderno Norte Fluminense, de O Globo, publicado no dia 24 de junho com o título “Realizando Sonhos”, “Construindo o amanhã” melhorou a qualidade de vida dos moradores, como recuperação das estradas vicinais (acabaram-se a poeira e os buracos) e condições dignas de saúde e higiene, com a implantação do sistema de água potável em Água Preta e Mato Escuro. Poços artesianos são coisa do passado. Eta gente retrógrada! O que deveria ser uma parceria com o Estado, o município fez prevendo a virada no perfil econômico, com previsão de 50 mil empregos diretos (a partir de quando?). Hoje, o cadastro de reserva para os postos de trabalho já deve estar esgotado, e o setor da construção civil em Campos vivendo dias negros, com a escassez de mão de obra. Todo mundo empregado no porto, que já começou a dar respostas. Não é fácil encontrar gente para trabalhar em construção de pequeno porte. Se precisar de ajudante ou fretista então, a gente surta.
A acessibilidade também colocou o município num patamar privilegiado. Hoje, existem rampas nas praças e calçadas, e pasmem, prédios públicos com elevadores. Na corrida contra o tempo, o shopping, com certeza não vai querer ficar atrás, e vai instalar escadas rolantes, com a demanda de consumidores que está chegando, e as ruas já começarão finalmente a ter sinais luminosos de trânsito. Aliás, por ser tão confuso devido aos frequentes engarrafamentos, as sirenes dos carros de socorro passam ligadas pedindo caminho. Parece até a indiana Nova Delhi, não é Júlia Maria?. Não, ficaria melhor a malaia Kuala Lumpur, milionária aos extremos com o seu superporto, igualzinha a São João da Barra de hoje, que ainda terá ruas e torres de ouro, para deleite da população.
Com visão futurista, e um pedaço monstruoso da China que será plantado aqui, a população está preparada para trabalhar nas empresas estrangeiras que estão chegando, chegando … (qual seria o número exato, professor Alcimar?) e com isso o município passou a ser a porta de entrada de desenvolvimento da região. Todo mundo exercitando o mandarim nas ruas, e que chega a causar uma pontinha de inveja aos russos, na época da Revolução Bolchevique. Com tanto desenvolvimento (bares, restaurantes e hotéis apinhados de gente, lojas, supermercados e agências bancárias com movimento recorde, casas de aluguel totalmente ocupadas, empresas se instalando a todo segundo, dinheiro farto em todos os bolsos), a cidade já deve ter superado Rio das Ostras e Quissamã, que vivem no embalo progressista da Petrobras em Macaé, e os economistas não deram conta disso. Por favor né gente, vamos ficar antenados com o progresso, porque aqui no paraíso não existem mais pobres.
Créditos: vento Nordeste

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